Novelas infantis ganhando um caráter adulto.

Eae povo bonito, aqui estou eu um pouco atrasado para meu post semanal. E essa semana eu escolhi algo da infância de muita gente.

Isso mesmo, eu me senti na obrigação de escrever uma critica sobre o remake de chiquititas, já como a novela fez parte da infância de muita gente. Particularmente, eu não era vivo quando a primeira versão estava no ar, mas vi algumas reprises e escuto muito o que a minha irmã fala acerca dela, então vamos para a critica.O que eu percebi foi que ao mesmo tempo que acharam crianças para os papeis principais (na primeira versão as atrizes eram mais velhas que suas personagens), o texto ganhou um caráter mais adulto, dando mais espaços aos conflitos dos personagens mais velhos e deixando um pouco de lado as brincadeiras infantis. 

Segundo minha irmã, no tempo já haviam adultos que gostavam da novela, por que ela não era totalmente infantil, mas a história ainda era feita para crianças. Antes de começar a novela eu via as chamadas e pareciam as de uma novela normal, não fosse pelos enfeites infantis na tela. Mas isso já era de se esperar, pois quando começou a trabalhar no remake, a autora Iris Abravanel já revelou que trabalharia temas mais polêmicos em sua novela, porém sem esquecer de atender a demanda dos baixinhos. 

E eu achei isso que ela fez muito bom, pois agora tanto são atraídas as crianças de hoje como as de antigamente, que eram fãs da novela. Juntando os dois públicos, haverá um crescimento de audiência. Uma ótima estratégia, ainda mais se contarmos o fato de chiquititas ser uma novela fechada (independe da opinião pública).

A abertura ficou ótima, e eu tiro meu chapéu para o sbt ao colocar os nomes dos escritores antes de tudo. Além disso, com a ajuda de efeitos em desenho, a produção colocou na tela o realismo fantástico existente na mente de uma criança. Muito boa.

Vamos ver o que Iris Abravanel e seus colaboradores vão nos mostrar daqui pra frente, porém eu já digo que dai você pode esperar uma boa novela para todos os públicos. Para matar a saudade, veja a abertura de "Chiquititas" em 1997: