Resenha: Oksa Pollock e o Mundo Invisível – Anne Plichota e Cendrine Wolf

Autores: Anne Plichota e Cendrine Wolf

Editora: Suma das Letras

428 páginas

Nota 5/10

               Oksa Pollock pode até cheirar á Harry Potter, mas está longe de ser um. A história da garotinha que descobre seus poderes é muito boa no início e não passa disso.

             Narrado em terceira pessoa temos a visão dos acontecimentos quando coisas estranhas começam a aparecer com a vida em uma de Oksa em uma nova cidade. Embora a agilidade do enredo seja  instável, o grande problema do livro é que a partir de um certo momento as autoras simplesmente se tornam maçantes e todo o encanto do começo se perde fazendo com que o leitor não veja a hora de ver o término da obra. – Além de que a maioria dos nomes das personagens são complicados, fato que prejudica a leitura.

            Acredito que se o foco da magia e esse auto descobrimento da personagem principal não tivesse se perdido da história,  o livro teria um desempenho melhor, pois Anne e Cendrine escrevem de uma maneira segura, fazendo com que o leitor queira avançar a leitura e se lembrar de Harry Potter em seu livro inicial, entretanto nada é como desejamos.

      Outro ponto a se destacar é que o livro também trata de assuntos familiares, sejam eles externos ou internos. E as características postas em Oksa e os personagens da mesma idade conferem, trazendo o diferencial que muitos outros autores preferem burlar e fazer com que suas crias pareçam muito mais velhos e maduros. O importante é nunca perder as esperanças , quem sabe o segundo volume seja melhor.

Resenha postada originalmente no VLUL da MTV.