Com Loud a Rihanna completa o lançamento de cinco álbuns de estúdio. Agora aos 22 anos a Rihanna apresenta-nos um álbum com uns vocais mais maduros, seguros e consistentes. A nível de produtores não há grande variedade mas a Rihanna não dispensou as produções do StarGate, já a nível de compositores a Rihanna não brincou em serviço e requisitou mais de 15 compositores, dos quais não ficaram de fora o The Matrix Team [Avril Lavigne (Complicated), Britney Spears (Shadow)], Shontelle e a própria Avril Lavigne. Para nos dar as boas vindas inicia-se S&M que é uma faixa fantástica. Porquê? Primeiro relembra a Disturbia e depois tem uma batida extraordinária conseguindo fugir do vulgar, é uma das faixas mais dançantes do álbum. Uma particularidade deste álbum é a variedade de sonoridades, algo que me agrada bastante, e digo isto porque a faixa que se segue (What's My Name) é totalmente diferente, já tem um som mais R&B, e acho os vocais do Drake completamente desnecessários. Segue-se a faixa que tanto deu que falar, Cheers (Drink To That) que conta com a composição da Avril e com os vocais também. A faixa é óptima e tenho que concordar com a Rihanna, os produtores conseguiram mesmo transformar os vocais da Avril num instrumento. Only Girl (In The World) foi o primeiro single e é uma das melhores faixas do álbum, possuindo uma letra bem interessante em conjunto com este instrumental misterioso disco. Segue-se A faixa do álbum, California King Bed é o auge do álbum e de longe a melhor faixa do mesmo, afirmo mesmo que é uma das melhores gravações que a Rihanna já fez na sua carreira, e quando digo isto estou a analisar a letra e o instrumental com aquele som de guitarras anos 70. Esta balada pop/rock faz as delicias dos meus ouvidos, é um êxito estrondoso só pelo facto de ter sido gravada. A cantora Shontelle compôs a faixa Man Down que leva a Rihanna de volta para o seu raggae com uma sonoridade fantástica capaz de nos deixar levar e de nos distrair completamente. Complicated é uma das faixas onde a evolução vocal da Rihanna é visível. O que se espera de um álbum que começa em grande? Que acabe em grande, que é o caso. A versatilidade do Alex Da Kid permitiu que a faixa Love The Way Lie pudesse existir, e ainda bem que esta parte 2 existe, a musica merecia. Em suma o álbum é um aglomerado de sonoridades que se descobrem faixa a faixa. A Rihanna tem que começar a escrever e compor as suas faixas, já está na hora, é a única coisa que falta neste álbum, mas mesmo ela não escrevendo este álbum consegue ser pessoal. Agrada-me o facto dela não ser a típica cantora pop. Bom trabalho!
Hit: California King Bed, S&M, Only Girl, Complicated e Cheers
Shit: Raining Men
Publicada por HIT OR SHIT
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