Até onde vai a
imaginação de um escritor? Jamais saberemos responder a esta pergunta,
nem o dicionário consegue dar um sinónimo que convença, ou que seja
completo sobre a imaginação, e mesmo que tomemos as palavras de Sir Paul
McCartney “A imaginação cresce através do exercício, e ao contrário da
crença comum, é mais poderosa dentro do mais velho que no jovem”, como
explicar Mozart, ou outros jovens cuja imaginação ultrapassou, e
ultrapassa o impensável.
Mas vamos ao que interessa, Drácula,
sim, o moderno vampiro criado por um irlandês de Dublin Abraham “Bram”
Stocker, que nunca visitou a Transilvânia, ou a localidade de
Sighisoara, terra de Vlad Tepes (o conde de Drácula), príncipe da
Valáquia durante a Idade Média.
Diz a lenda, ou a história (e
nestas coisas da Idade Média tudo se mistura) que Vlad Tepes, por
vingança empalava os seus adversários enquanto se banqueteava. (empalar,
uma palavra difícil de digerir porque a pessoa é amarrada, o anus é
penetrado por uma vara afiada na ponta e cravada no solo. A pessoa morre
por falta de ar, asfixiada, já que nesta posição o corpo tende a
encurvar-se, por se encontrar suspenso, horrível mesmo).
As
lendas sobre vampiros são crenças antigas, datando dos primeiros tempos
da Grécia e de Roma e existindo em países tão diversos como a Índia, a
Alemanha, a Rússia ou a China.
Bram Stocker, pesquisou e estudou o
folclore europeu, principalmente as histórias dos vampiros e criou uma
história de amor em 1897, melhor, um diário, onde contava a história do
Conde de Drácula, um vampiro romântico, cheio de magia, que se torna o
representante perverso da Lei, numa Transilvânia de pesadelo.
Vlad
II, conde Drácula, descendente de Gengis Khan, traz o contágio da morte
cruel e sádica. Duas mulheres jovens e bonitas são o objeto do seu
desejo de sangue. As suas atividades demoníacas são narradas de uma
forma dramática pelas personagens principais, revelando Bram Stoker como
um extraordinário contador de histórias, excelente nas suas
caracterizações e impressionante no seu poder imaginativo.
A
figura de Drácula tornou-se de tal forma Universal que ainda hoje é
constante em muitos filmes, livros, inspirador de tantas obras, veja-se a
Saga Crepúsculo, até o Google Doodle comemorou com um logo os 165 anos
do seu autor Bram Socker (1847-1912). O livro Drácula de Bram Stocker
pode ser lido http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/draculap.html, e
Drácula era mesmo uma figura sinistra. É assim descrito “quanto ao
resto, as orelhas são pálidas e muito ponteagudas, o queixo largo e
forte e as faces firmes, embora finas. O que mais impressionava, no
entanto, era a sua extraordinária palidez”.
Por:Ricardo Pocinho
Oi Ricardo!
ResponderExcluirAcho super interessante a origem do livro, ainda mais por ter sido o antecessor de tantas histórias sobre vampiros que lemos até hoje.
Preciso lê-la, porque um clássico como esse não pode ser ignorado, não é?
Beijão!
Interessante eu tinha lido algo relativo, mas algumas informações são novas. Adorei saber disso.
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